segunda-feira, 26 de agosto de 2019

FIBROMIALGIA E A DOR DO PRECONCEITO




Não basta o sofrimento com Dores que nunca sessam, no corpo inteiro, temos ainda que lidar com o Preconceito e muitas vezes as Agressões Verbais de desconhecidos, ou até de pessoas que mais amamos, duvidando dessa Doença chamada Fibromialgia.

As pessoas parece que tem preguiça de ler, e se informar sobre os Sintomas da Fibromialgia. Se fosse o contrário, teriam mais consideração pelos Portadores de Fibromialgia.

Quem sofre com fibromialgia precisa lidar com o preconceito de quem não entende como sintomas tão incômodos, como dor constante e generalizada, não têm uma causa definida. E como exames laboratoriais e de imagem não conseguem mostrar o que está acontecendo no organismo dessas pessoas.
Pacientes estão tentando dar mais visibilidade à síndrome, que voltou ao centro das atenções após a cantora Lady Gaga cancelar a apresentação no Rock in Rio e abordar o tema no documentário "Gaga: Five Foot Two" - que estreiou  na Netflix. Mas ainda esbarram na dificuldade para ter diagnóstico preciso, atendimento especializado e de lidar com o preconceito na sociedade, no trabalho e na família.
Presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Georges Christopoulos explica que a fibromialgia é uma desordem dos centros que regulam a dor, fazendo com que as pessoas sintam dor generalizada.
— A causa ou o conjunto de causas ainda não foram estabelecidos, mas acomete entre 2% e 4% da população mundial, entre 30 e 55 anos e, principalmente, mulheres,(crianças e jovens também).
Segundo ele, 50% dos pacientes têm depressão e são frequentes distúrbios do sono, cansaço, alterações urinárias e intestinais.
— Esses pacientes podem sentir dor ao mínimo toque. Até um abraço pode provocar a dor.
A conquista mais recente nessa luta foi na terça-feira, com a aprovação pelo Senado de projeto de lei, agora em análise pela Câmara, que prevê criar o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia em 12 de maio.
"É uma conquista, porque há médicos que não reconhecem a síndrome, os pacientes têm problemas gravíssimos em família, com amigos e no ambiente de trabalho, porque as pessoas não reconhecem a fibromialgia, já que não há exames para provar. Não queremos dar só visibilidade à síndrome, mas ao fibromiálgico. Somos invisíveis e sofremos bullying e humilhação", diz Sandra Silva, de 56 anos, da Associação Brasileira dos Fibromiálgicos.
Tratamento
Sandra recebeu o diagnóstico há 12 anos e conta que os pacientes começaram a luta para ter a data integrada ao calendário nacional no ano passado. Eles batalham também para que, com a difusão de informações, os pacientes tenham um diagnóstico precoce e um tratamento adequado.

— Nossa maior questão é que existe o tratamento multidisciplinar no SUS (Sistema Único de Saúde), mas só no papel. A Portaria 1.083/12 determina o tratamento de dores crônicas, inclui a fibromialgia, prevê o tratamento medicamentoso e não medicamentoso. Mas a maioria só recebe o diagnóstico depois de muito tempo de peregrinação. Quando tem um reumatologista, não tem um fisioterapeuta capacitado para esse público. Em nota, o Ministério da Saúde informou que no ano passado foram registrados 113 p da Procedimentos relacionados à fibromialgia no SUS ao custo de R$ 70,9 mil. Membro da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, Levi Jales afirma que o reconhecimento do problema é queixa frequente dos pacientes.

_Essa Síndrome limita muito a qualidade de vida do paciente.
mesmo assim, conviver com a Dor não é fácil.
_As vezes a pessoa encosta numa que é Portadora de Fibromialgia, e é como se levasse um tapa, sente-se fisgadas pelo corpo todo.
-É importante respirar, contar até 10 e ter calma e relaxar. Se tensionar, a dor aumenta cada vez mais.



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